domingo, 31 de maio de 2009

O jardim está florido mas a flor não está lá.
(nem o pranto é capaz de florecê-la)
Foste o vento que a levaste daqui?
(o vento, o tempo)
Quê a faria desmurchar?
(e ela o quer?)
Melhor o esquecimento.
(mas você não o quer.)

Flower não é flor...

(...mas eu te dou o meu amor, little flower)

Pensamentos floream rastros sin luz. Um buscar incansável, êxtase obscuro de prazeres yá olvidados. Fogos de artifício, montanha russa, ahora tinieblas. Na escuridão do quarto a luz entra pela falha da cortina, obrigando os olhos a levantarem o adormecido espírito cansado:
_ Levanta, pra vida!


Os carros, as pessoas, os homens da construção,
eles não sabem o peso dos olhos meus.
Nem os porcos, os corpos e copos virados na noite
sabem que minhas pernas, automáticas, levam meu corpo para caminhos que não escolhi.
Nem as flores murchas sabem que murcho eu também.
O choro da criança, o quente do pão, o cheiro do verde.
Eu passo, vazia.
Não sabem.
Menos saberei eu.

(20/05/09)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

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