domingo, 30 de dezembro de 2012

do pretérito imperfeito


Vibra o celular.
Eduardo me lembrando do casamento
não ocorrido.
Do moço que parou, juntou-se a nós no bar e disse:
- Se eu tivesse uma batina, casava vocês agora.
- Veja como ele te olha, ele te ama!
(disse na nossa frente)
José era seu nome, assim, para simplificar.
Sabia das coisas da geografia e do amor.
Deu-nos conselhos.
Me acompanhou até o longe banheiro:
- Ele que devia estar aqui. E se eu fosse um homem mau?
Eu deveria tê-lo escutado.
José, minha memória já apagara você.
Porque diabos ele veio agora, de longe,
refrescá-la?
Y ahora, José?

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