sábado, 20 de março de 2010

degraus

    
      A cada degrau um novo passo uma nova entrega um despudor. ao topo, pequenas rajadas de vento, o cume, tufão: tira-se a escada construída. dessa vez a natureza é mais forte e o corpo atirado à imensidão. mãos agarrando o chão que se esvai em grãos. o corpo dependurado, a esperança já sem forças ou motivos para seguir. como cair sem a lembrança de cada degrau? será a queda por fim salvação para a angústia? saltando se pode construir degraus outra vez?



em 30/10/09.

2 comentários:

Juliana Veiga disse...

não faça a menor ideia, mas achei bonito. e deu vontade de conversar com uma aline que eu conheci há muito tempo. toc toc toc.. ela tá aí?

bju :)

Aline Miranda disse...

claro que está.
e a porta está aberta =]
amanhã, terça essa aline deve passear pelo sarau de letras,apareça para tomar um café.

Arquivo do blog