terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Já neiro

O branco no portarretrato,
O soluço no almoço,
As unhas do pé que não param de crescer.

A porta bateu e o vento levou: as lembranças, as camisas, o ventilador.
As flores nos vasos secaram, os peixes morreram.
A cama pra sempre desfeita.

2 comentários:

Yan Venturin disse...

A dor.

João Lima disse...

muito bom esse aline, gostei! também passarei por aqui com mais frequência ;)

bjs
joão

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