quinta-feira, 30 de maio de 2013

trânsito astro(não)lógico

Toda azul tua presença,
(Magdalena),

     Rodoviária. Cinco. Saens Peña. Lapa. Dois. Laranjeiras. Central. Dois. P. do Flamengo. Urca. Expresso.
     Passam os ônibus na longa Jardim Botânico. Refresco-me. Saravá!
     Tantos Rodoviária devem ser um sinal de que preciso viajar. Procuro sinais. Procurei pintas. Daria para desenhar treze constelações astrais no teu corpo, cometa.
     Os Voluntários dessa Pátria, o que ganham se chegam ao céu? Das vezes que me levastes lá, éramos todos voluntários experimentais em busca de aventura, suor, prazer (e afeto, eu).
     As três marias viraram poeira. Mas as partículas se entrelaçaram para sempre. No espaço (com o vento, com o tempo) formam nuvens. E quando o destino (se) assim o quiser, choverá. Ojalá!

tantos beijos,
(ainda que para mim não suficientes)
Carmen.


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