domingo, 25 de março de 2012

da carta sincera

Amor,

Eu sou uma mulher incrível. Não venha me subestimar. Não me agrida para livrar e lavar a alma tua. Aprenda uma coisa, não existe mulher perfeita. Todas terão defeitos. Amor, apreenda meu valor.
Aprendi que não há tesão que sustente. Nem presentes (ou estar presente), nem cartas. Não há. Não adianta o pão na chapa, a cama feita, a meia posta no dia frio. O remédio dado, o cafuné feito, o lugar cedido. Nada nunca será suficiente.
Ainda assim leio seus pensamentos: De que vale tanto amor? Ela não tem dinheiro. Sequer tem tatuagem.

Um comentário:

George Vallestero disse...

Muito bom.A mulheres idealizadas que me perdoem, mas as mulheres "comezinhas" são sensacionais!!!

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