ia bater na sua porta e dizer: hey!
você abria, quase nu, tava na rede, violão
e esse cigarro? eu diria
você ria: é a vida
te levava fruta pequena: quer?
dá.
eu prendia entre os dentes.
você ria e vinha: tarada!
a língua tenta apanhar
eu fujo
corro: bora pro rio?
agora.
nu?
nus.
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