quinta-feira, 6 de agosto de 2009

rainha de maio

Ela abriu os braços e olhando para o céu escuro cantava "vento de maio", embaixo o asfalto e o silêncio noturno do centro da cidade. Tive vontade de pendurar-me em um abraço e pender-lhe pelo pescoço, feito cachecol. Mas mantive as mãos no bolso do casaco. Protegida do frio, de mim, de nós.

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