sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Da objetividade subjetiva

Ancoraste em meu
peito
sofrido
Mergulhaste sem máscara
no mar azul da minha
alma
Comeste dos meus peixes
Bebeste em meu fruto
E fundaste enfim
sua presença no meu leito,
mente e tempo
Colonizaste sua tribo em
minha praia
E partiste
Sem prenúncio, sem despedida
sem lábios tão macios e febris.
Partiste e deixaste meu
porto desgovernado
Mediante a promessa
(quebrada)
da sua volta ao meu cais.



para ler ouvindo La Barca.
http://www.youtube.com/watch?v=9_9eYeslevU

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