a chuva sobre a cidade
pingava
sonhos
pingava passos
formando peixes em calçadas
cavalos
embaçando óculos
na noite sem carros
sem degraus
o horizonte
roedores, dragões
feras noturnas
deuses soltos
entre línguas
entre pontos
entre dobras
e cantos
despertando os sonhos esquecidos
a cada manhã.
Um comentário:
Eu gosto desse.
Ana Maria 202
Postar um comentário